25 de outubro de 2015

Vote na GRANDE FINAL do Concurso de Vídeos

A equipe do Projeto Educar para Prevenir tem a honra de divulgar os vídeos finalistas do III Concurso de Vídeos nas Categorias Sexualidade e Drogas.
Depois de muita dedicação dos alunos nas suas produções cinematográficas, foi a hora da Comissão Julgadora convidada pela equipe do projeto analisar e decidir quais os três vídeos de cada categoria que mereciam ir para a votação popular. O resultado com a pontuação detalhada você encontra aqui.

São eles os finalistas:

Categoria Drogas

DECISÕES

Decisões from Priscila Vieira on Vimeo.

O PREÇO DO SIM

O preço do sim from Priscila Vieira on Vimeo.

A FESTA

A Festa from Priscila Vieira on Vimeo.

Categoria Sexualidade

SEXUALIDADE AIDS

Sexualidade AIDS from Priscila Vieira on Vimeo.

SEXO NA ADOLESCÊNCIA

Sexo na adolescência from Priscila Vieira on Vimeo.


GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA II

Gravidez na adolescência II from Priscila Vieira on Vimeo.







4 de setembro de 2015

Voltamos!

O Projeto Educar para Prevenir está sendo realizado em 2015 com força total!
Com a ideia original e algumas reformulações pensadas coletivamente, estaremos motivando a discussão e sensibilizando a comunidade estudantil nas temáticas de sexualidade e drogas. Fique atento ao cronograma e acompanhe nossas atividades.
Já foi lançado o Edital do Concurso de Vídeos, e os materiais produzidos serão recebidos até o dia 30/09. Estamos aguardando ansiosamente para ver o que vocês têm a expressar.
Participe!

17 de outubro de 2011

Concurso de Vídeos: resposta ao recurso

Em atenção à solicitação feita em nome da Turma 132-I, que protesta contra o resultado do II Concurso de Vídeos, informamos que não foram detectados indícios de fraude grave no concurso. Portanto, resta inalterada a votação realizada.

Atenciosamente,
Comissão Organizadora






19 de setembro de 2011

Conheça os grandes vencedores do II Concurso de Vídeos

1º Colocado: Uma prisão chamada drogas
       687 votos (44%)
2º Colocado: Drogas
       600 votos (38%)
3º Colocado: A vida é uma caixinha de surpresas  
       256 votos (16%)
Total de Votos: 1543

1º Colocado: Gravidez na adolescência I
         492 votos (55%)
2º Colocado: Gravidez na adolescência... um problema sério!  
         215 votos (24%)
3º Colocado: Sexualidade na Adolescência
         184 votos (20%)

Total de Votos: 891



Parabéns aos vencedores e a  todos os envolvidos!

23 de maio de 2011

Divulgado edital do Concurso de Vídeos

A Comissão Organizadora do Projeto Educar para Prevenir divulgou o Edital com as normas do Concurso de Vídeos, com os temas: sexualidade/drogas
Cada grupo deverá ter no máximo 8 componentes, e as inscrições vão de 23 a 27 de maio.
Confira aqui o regulamento.

Boa sorte!

20 de maio de 2011

Retomada das atividades: 2011

O Projeto Educar para Prevenir voltou com toda a força em 2011. Aguarde e acompanhe as novidades por aqui!

5 de dezembro de 2010

Não adeus, mas um até logo!

O Projeto Educar para Prevenir encerrou suas atividades no ano de 2010 com uma linda festa. Os estudantes proporcionaram os momentos mais divertidos desde a primeira atividade, exibindo suas paródias, compostas especialmente para o evento, e o que ficou foi um clima de confraternização e alegria que certamente marcará o projeto em nossas lembranças. 





Agradecemos a todos que proporcionaram esse belo momento. Parabéns à equipe vencedora do concurso de paródias, e aos demais homenageados do dia. Ano que vem tem mais!


3 de novembro de 2010

Resultado do Concurso de Vídeos

Chegou o aguardado momento de revelar os vídeos vencedores. Antes, a equipe organizadora agradece a imensa participação, que garantiu o sucesso da primeira edição do concurso. Muito obrigado!
E o prêmio vai para...


Categoria Sexualidade
Com 929 votos, que significaram 56% do total, o vídeo campeão é: Puberdade e Adolescência.


Categoria Drogas:
Com 1109 votos, ou 58%, o vídeo vencedor é: O Queima-Banhas.


A premiação acontecerá amanhã, a partir das 17h00, no Auditório, durante as apresentações do Concurso de Paródias. 


Parabéns!

Fim da votação!

Estão encerradas as votações para escolha dos vídeos vencedores do concurso. Aguarde resultado final, a ser divulgado ainda hoje!

31 de outubro de 2010

Concurso de Vídeos: Sexualidade

Chegou a hora de votar no melhor vídeo da temática Sexualidade. Assista e vote na enquete ao lado!




Tema: Sexualidade
Vídeo I: "Puberdade e Adolescência"




I Sexualidade - "Puberdade & Adolescência" from Priscila Vieira on Vimeo.

Vídeo II: "Sexualidade"


Concurso de Vídeos - Drogas

Agora assista e vote no seu vídeo preferido, abordando o tema: Drogas. 


I Vídeo: "A escolha"




II Vídeo: "O queima-banhas"



Parabéns às equipes classificadas!

22 de outubro de 2010

Leituras para pensar (2): Melhora. Melhora muito.

Por Hugo Lorenzetti Neto. Publicado, entre outros, pelo André Pimenta.


Melhora. Melhora muito.

Seth Walsh, um menino estadunidense de 13 anos, enforcou-se no dia do meu aniversário. A mídia dos Estados Unidos vem dando projeção a vários suicídios de jovens homossexuais, ou jovens rotulados como tal. No Brasil, a situação deve ser parecida, mas a publicidade que se dá aos casos é muito menor, ou seja, esse grupo de seres humanos não tem a mesma voz. Imagino que aqui, na Nicarágua, não seja muito diferente, bem como na maioria dos países latinoamericanos, ou do resto Terceiro Mundo. Aqui temos a pobreza e o conservadorismo da posição de algumas religiões para nos silenciar.

No meu país, segundo o grupo E-Jovem, de Campinas, minha cidade natal, três adolescentes homossexuais se matam por dia no Brasil. O Grupo Gay da Bahia contabiliza 160 mortes violentas de homossexuais por ano.Nenhum caso específico moveu a mídia como os recentes suicídios nos Estados Unidos. Não teremos um episódio de um seriado para levantar a discussão, não ainda, na América Latina. Mas isso não significa que não haja gente preocupada. Há, sim, muita. Entre militantes, familiares e amigos de homossexuais, ou, simplesmente, pessoas capazes de reconhecer o que é humano em outras pessoas, entre todos esse, podemos contar com muita gente que também se deixa mover pela situação de pessoas que, por enquanto, ainda precisam de apoio para poder se expressar.

Assisti, nas últimas semanas, a alguns vídeos americanos que dizem que as coisas melhoram depois. Eu sei que o sofrimento e o desespero na hora em que as coisas terríveis acontecem - garanto, eu sei - parecem infinitos. Sei que as horas depois de um ataque, de uma intimidação, são as horas mais escuras da vida de uma pessoa. Mas é verdade. Melhora, sim. E tenho certeza que, nos meus momentos difíceis de infância e adolescência, se eu tivesse visto um vídeo assim, ou lido um texto como o meu, a dor teria sido menor. Por isso vou contar minha história.

Eu queria, antes de dar meu depoimento, pedir desculpas a amigos e familiares que saberão de eventos muito ruins que me aconteceram através dessa mensagem. Gostaria que soubessem que se eu não disse nada na época, foi por medo. E se nunca disse nada até hoje, foi por amor. Eu sobrevivi, e sou uma pessoa mais ou menos interessante hoje. E uma pessoa muito feliz e muito segura do amor que a rodeia.Não era preciso contar a vocês hoje. E se agora eu faço circular uma mensagem, é porque quero falar com todos os jovens que acham que não vale a pena continuar vivendo. Este relato é para eles. E aos familiares e amigos, quero que me entendam com o amor que temos uns pelos outros, e que usem essa força para apoiar aos que agora necessitam de apoio. Não será muito fácil para vocês lerem. Nem é fácil de escrever, confesso.

Eu era um menino muito tímido, com muita dificuldade em fazer amigos. Não era uma criança muito bonita, era magrinho, desajeitado, e tinha voz de menina. Era perseguido todos os dias pelos colegas de classe, quase todos, que gritavam: "mulherzinha, mulherzinha!" Doía, mas aprendi a não escutar, e tinha um grande amigo, o Bruno, que não é homossexual, que fazia a minha vida mais fácil. Quando não brincava com Bruno, eu me encolhia num canto para ler. Um dia, em 1987, quando eu tinha 9 anos, no terceiro ano do primário, num desses dias de leitura em que o Bruno não tinha ido à escola, dois garotos mais velhos me agarraram na porta da sala de aula e me levaram a um canto escondido. Ali, me bateram, me tocaram no traseiro, e me obrigaram a pôr seus pênis na boca. Tudo isso durante o recreio. Depois de chorar muito e me acalmar, voltei à sala de aula atrasado, e fui repreendido pela professora, que mandou chamar meus pais, a quem eu não disse nada.

Aprendi cedo a dissimular, e a vida na escola, até o colégio, foi mais ou menos tranquila. Havia comentários, risos no corredor, mas nada parecido voltou a ocorrer. Não era bom ir à escola, é verdade. Mas não era o fim do mundo. Em 1996, quando eu tinha 17 anos, depois de vencer o medo, entrei em uma discoteca gay, sozinho. Conheci um homem mais velho lá dentro. Na hora de ir embora, ele não me deixou voltar para casa. Levou-me a um terreno baldio, onde me violou e me abandonou inconsciente. Acordei no dia seguinte, e embora fosse um dia de verão em Campinas, foi o dia mais escuro da minha vida. Abandonado e triste ali, sem poder contar com a compreensão de ninguém, eu pensei que valeria a pena me matar. Não tinha com o quê. Então voltei para casa, e desisti do projeto. E, depois, o tempo passou. Fui morar sozinho em São Paulo, aos 18 anos, e fui resolvendo minhas questões.

Pouco a pouco descobri que não deveria ter tido medo da minha família. Meu pai, minha mãe, minha madrasta, meur irmãos, todos foram se mostrando muito compreensivos. Ou melhor, eu fui permitindo que eles participassem da minha vida e pudessem seguir demonstrando seu amor. Se num primeiro momento não lhes disse nada por medo, ainda não lhes havia contado nada por amor, como já disse. E fui encontrando amigos excelentes no caminho, gente que só se preocupa com o que temos em comum e que nos une.

Se eu pudesse, voltaria a 1996, e me recolheria, levantando-me no colo, daquele terreno baldio onde fui deixado. Depois de acalmar o jovem Hugo, gostaria de levá-lo a ver algumas coisas que aconteceram, pelas quais valeu apena continuar vivendo, esperando assim que esse jovem eu sofresse muito menos.

Eu o levaria à Universidade Estadual de Campinas, num dia normal de 2003, para se sentar comigo e meus colegas de curso. Aí ele veria que eu fui um aluno respeitado por professores e colegas, com boa produção acadêmica, e que vivi rodeado de amigos que, perto ou longe, sempre estariam presentes na minha vida. Ele veria como havia amor aí. E o levaria ao dia da minha formatura, o dia em que abracei minha família, emocionado, depois de ter recebido meu diploma de Letras. Mostraria o capítulo publicado na coletânea de textos sobre formação de professores de que participei em 2005, e como fiquei amigo da professora que a coordenou.

Depois, mostraria um dia de 2006 em que, descendo de um ônibus, indo com meu namorado para a casa de uma grande amiga, meu pai me informava por telefone que eu havia passado na prova de seleção para diplomatas, para que ele visse que eu choraria mais de alegria que de trsiteza no futuro. Depois o traria à Nicarágua, para ver quantos amigos me conquistariam - e eu conquistaria - em terra estrangeira, e quantas coisas boas faria pelos outros por aqui.

Deixaria para o final os dias mais importantes. Aquela noite em 2002, quando, do outro lado de um círculo de amigos que conversavam, vi, de verdade, o amor atrás do olhar de um garoto de cabelos cacheados e olhos escuros. Levaria a um dia de 2004 quando, na manhã depois de uma briga, voltei da padaria com um brownie que ele levaria para seu trabalho, e ao me despedir dele percebemos ao mesmo tempo que estaríamos juntos para o resto da vida. Eu o levaria a cada momento em que meu agora marido, diria que me ama, e em que eu diria o mesmo. O levaria a uma noite de 2006, quando o fui buscar no aeroporto de Brasília, onde demos nosso primeiro abraço de casados, já que começaríamos a morar juntos a partir de então. E a uma tarde de 2007, quando assinamos nossa União Homoafetiva, rodeados de amigos muito queridos. E mostraria a ele todas as fotos das viagens que fizemos juntos: Argentina, Chile, Barbados, Cuba, Estados Unidos, tantas.

Eu resisti. Não sei como resisti. Podia não ter resistido. E podia ter sofrido menos se houvesse, nos anos noventa, a série de vídeos do tipo "It gets better". Ou alguém que me dissesse que eu não era mau, que não havia nada de errado comigo. Que dissesse que eu merecia amor, sim, como todos os outros seres humanos. Ou um texto como este que estou escrevendo agora.
O sofrimento não é necessário, não deveria ser necessário para poder crescer. Ninguém merece passar por situações assim. Mas quando a gente sofre, é bom ter em que pensar, ter esperança de que tudo vai melhorar.

Se eu estou feliz hoje? Muito. Ainda bem que não decidi me matar. Valeu a pena resistir só para me dar a chance de ter essas memórias, e de saber que outras tantas memórias semelhantes estão por vir. Valeu apena resistir só para acordar todos os dias e me lembrar de tanta gente que amo tanto, e que me ama de volta.

Eu quero dizer aos adolescentes isto: aguentem. É ruim agora. Mas depois melhora, melhora muito. E vocês, pessoas fortes e interessantes que serão, poderão se juntar a todos nós que sobrevivemos - e somos muitos! - para ajudar àqueles que duvidam que vale a pena continuar. E quem sabe, um dia, nenhum jovem homossexual tenha de duvidar do valor que a vida e suas memórias têm.

Eu sou de verdade, sim. Meu nome é Hugo Lorenzetti Neto, e agora que escrevo, estou servindo na Embaixada do Brasil em Manágua. Meu e-mail é hugolorenzetti@gmail.com, e estou disponível para quem precisar de apoio, para quem precisar dizer algo ou ouvir algo, ou para quem queira me engajar na luta legítima contra a intolerância, a violência contra os homossexuais e o suicídio motivado pelo simples fato de ser diferente, homossexual ou não.

Manágua, 15 de outubro de 2010.

14 de outubro de 2010

Leituras para pensar: derrubando 5 mitos sobre os homossexuais

Este é o primeiro texto de uma série que será publicada aqui, aproveitando um dos temas do próximo encontro, que é a diversidade sexual. O texto foi retirado, na íntegra, daqui. Aproveite a leitura!


Derrubando 5 mitos sobre os homossexuais
Fonte: Live Science

Via: Reflexo e Ações
Editor: Catupiry
Os gays têm sido acusados de serem pais impróprios, mais susceptíveis de serem pedófilos, incapazes de manter relações duradouras e dai para pior.  Mas a pesquisa mostra que esses e outros mitos, não tem base na realidade.

1 – ANIMAIS SÃO SEMPRE HETEROSSEXUAIS
Apesar da percepção popular de que pares masculino-feminino são a única maneira “natural”, o reino animal é realmente cheio de exemplos de casais do mesmo sexo. Penguins, golfinhos, bisões, cisnes, girafas e chimpanzés são apenas algumas das muitas espécies que, por vezes, tem relações sexuais com parceiros do mesmo sexo.  Os investigadores ainda estão ponderando sobre as razões evolutivas, se houverem, para a homossexualidade animal, uma vez que não produz descendência.  Algumas idéias são de que isso possa ajudar a fortalecer os laços sociais ou incentive alguns indivíduos a concentrar os seus recursos na consolidação de seus sobrinhos e sobrinhas, assim, aumentando seus próprios genes indiretamente.
Ou pode ser simplesmente divertido. “Nem todo ato sexual tem uma função reprodutiva”, disse Janet Mann, um biólogo da Universidade de Georgetown.
  
2 – RELACIONAMENTOS ENTRE GAYS NÃO SÃO DURADOUROS
Outro estereótipo, é que as relações homossexuais não são tão reais ou de longa duração como os heterossexuais. A investigação descobriu que isso é falso.  Os estudos a longo prazo de casais homossexuais indicam, que seus relacionamentos são tão estáveis como casais heterossexuais.
“Há evidências consideráveis de que tanto as lésbicas, quanto os gays, querem ter um relacionamento estável e comprometido, e são bem sucedidos na criação destas parcerias, apesar das dificuldades criadas pelo preconceito social, o estigma e a falta de reconhecimento legal para as relações do mesmo sexo”, disse a psicóloga Anne Peplau, co-autora de um capítulo do livro Annual Review of Psychology, sobre o assunto, publicado em 2007.
Por exemplo, John Gottman, um professor emérito de Washington, da Universidade de psicologia, e seus colegas coletaram dados de casais homossexuais em 12 anos, e descobriu que cerca de 20 por cento tinham se separado nesse período.  Essa taxa projetada sobre um período de 40 anos, é ligeiramente inferior à taxa de divórcio para os primeiros casamentos entre casais heterossexuais, sobre o mesmo período de tempo, de acordo com o estudo publicado em 2003 no Journal of Homosexuality.
“A implicação geral desta pesquisa é que temos que afastar todos os estereótipos do relacionamento homossexual e ter mais respeito por elas como relações de compromisso”, disse Gottman.
Na verdade, o mesmo estudo descobriu que os casais gays tendem a ser melhor em resolução de conflitos e estimular emoções positivas.

3 – A MAIORIA DOS PEDÓFILOS É GAY
Um mito particularmente pernicioso é que a maioria dos adultos, que abusam sexualmente de crianças são homossexuais.  Um número de investigadores analisaram esta questão, para determinar se os homossexuais são mais susceptíveis de serem pedófilos do que os heterossexuais, e os dados indicam que não é o caso.
Por exemplo, num estudo de 1989 conduzido por Kurt Freund, do Instituto Clarke de Psiquiatria no Canadá, os cientistas mostraram imagens de crianças, a adultos do sexo masculino homossexuais e heterossexuais e mediu a excitação sexual. Os homossexuais não reagiram mais fortemente à imagem de meninos do que os heteros à de meninas.
Um estudo de 1994, liderado por Carole Jenny da University of Colorado Health Sciences Center, pesquisou 269 casos de crianças que foram molestadas sexualmente por adultos.  Em 82 por cento dos casos, o alegado autor foi um parceiro heterossexual de um parente próximo da criança, relataram os investigadores na revista Pediatrics. Em apenas dois dos 269 casos, o agressor foi identificado como sendo gay ou lésbica.
“A investigação empírica não indica que homens gays ou bissexuais são mais prováveis do que homens heterossexuais para molestar crianças”, escreveu Gregory M. Herek, um professor de psicologia na Universidade da Califórnia em Davis, em seu site. 

4 – CASAIS GAYS NÃO SÃO BONS COMO PAIS OU MÃES
Muitos daqueles que se opõem ao casamento gay e adoção por casais homossexuais, alegam que pais do mesmo sexo, não são uma boa escolha para essas crianças, e que a criança precisa de pai e uma mãe para crescer e ser um adulto saudável.  Entretanto, pesquisas mostram que filhos de pais homossexuais, tendem a se sair muito bem.
Por exemplo, um estudo recente analisou cerca de 90 adolescentes, metade vivendo com casais do mesmo sexo e os outros com os casais heterossexuais, mostrando que ambos os grupos se saíram da mesma forma na escola. meninos de famílias do mesmo sexo tiveram médias de notas de cerca de 2,9, em comparação com 2,65 para os seus homólogos nos lares heterossexuais. As meninas adolescentes mostraram resultados semelhantes, com um 2,8 para famílias do mesmo sexo e de 2,9 para meninas de famílias heterossexuais.
Outro estudo descobriu que crianças com duas mães ou dois pais eram menos propensas, do que suas contrapartes de famílias “tradicionais”, a participar de atividades delinqüentes, tais como danos materiais, furtos e entrar em brigas.
“A questão de fundo, é que a ciência mostra que crianças criadas por dois pais do mesmo sexo, tem um comportamento tão bom ou melhor, que as crianças criadas pelos dois pais sexo diferente”, disse Timothy Biblarz, um sociólogo da Universidade de Southern California.  “Isto é obviamente, incompatível com a tese generalizada de que as crianças devem ser criadas por uma mãe e um pai, para terem um bom comportamento.” Ambos os estudos foram descritos em um documento de revisão de literatura publicada em Fevereiro de 2010, no Journal of Marriage and Family.

5 – SER GAY É UMA ESCOLHA
Enquanto alguns afirmam que ser gay é uma escolha, ou que a homossexualidade pode ser curada, há evidências de que a atração pelo mesmo sexo, é pelo menos, parcialmente genética e de base biológica.
Para testar se os genes desempenham algum tipo de papel, os pesquisadores compararam os gêmeos idênticos (em que todos os genes são compartilhados) para gêmeos fraternos (em que cerca de 50 por cento dos genes são compartilhados).  Na revisão de 2001, tais estudos com gêmeos relataram que quase todos os gêmeos idênticos encontrados, eram significativamente mais propensos a compartilhar uma orientação sexual, isto é, ser tanto gay, hetero ou ambos, do que gêmeos fraternos, que são geneticamente mais distantes. Tais achados indicam que os genes são um fator de orientação, para a sexualidade de uma pessoa.
Outros estudos dizem que os efeitos biológicos, tais como a exposição hormonal dentro do útero, também podem desempenhar um papel na definição da orientação sexual.
“Os resultados apóiam a teoria de que as diferenças no sistema nervoso central existem entre os indivíduos homossexuais e heterossexuais e que as diferenças são possivelmente relacionados a fatores no início do desenvolvimento do cérebro”, disse Sandra Witelson, da Universidade McMaster, em Ontário, publicado na revista Proceedings of National Academy of Sciences.

9 de outubro de 2010

Para ler e pensar

Criado com a finalidade de divulgar o projeto Educar para Prevenir, este blog também tem a função de oferecer aos estudantes o máximo de informação, impossível de ser passada durante o escasso tempo disponível para a realização dos encontros. A partir de agora, passaremos a publicar textos, com o objetivo de contribuir para a reflexão e incentivar a busca pelo conhecimento, a derrubada de tabus e preconceitos, enfim, a formação de jovens conscientes, aptos a conviverem em sociedade primando por valores de respeito à liberdade e a diversidade.


Aproveite as leituras!




8 de outubro de 2010

Notícias do 2º Encontro

Nos dias 28 e 29 de setembro aconteceram as atividades do 2º Encontro do Projeto Educar para Prevenir. Nelas, os estudantes puderam refletir e debater acerca dos temas propostos. Na esfera da sexualidade, discutiu-se sobre gravidez na adolescência, aborto e métodos contraceptivos. Relativo às drogas, o foco foi nas depressoras, com ênfase no álcool. 



Bebê Bola

Foi entregue a cada aluno uma bexiga, no dia anterior à realização do encontro, para ser cuidada e trazida no dia seguinte. O objetivo era discutir a gravidez na adolescência, analisando criticamente as questões que ela envolve, além de levar os participantes a refletir sobre a experiência da maternidade/paternidade, proporcionando-lhes uma experiência direta.

Métodos Contraceptivos

Através das palestras e demonstrações, buscou-se reconhecer a contracepção como um dos recursos disponíveis para ampliar as possibilidades de exercer a sexualidade com liberdade e responsabilidade, oferecendo aos jovens informações atualizadas.

Entrevistando sobre álcool e drogas

Procurou-se refletir sobre os impactos do álcool e do fumo no convívio social. Ao final, foi sugerido que os participantes produzissem frases de alerta sobre o perigo desses vícios. São elas:

Turma 132 – I

Álcool: Fuja, não se influencie, sua mente diz que é bom, mas seu corpo é quem sente.
Álcool: As influências te iludem, as atitudes certas te salvam de um caminho sem volta, que te pega sem você perceber e te tira do mundo real. LETICIA SOUSA 

Você ainda passará por inúmeros obstáculos e desafios nessa vida, mas não deixe que o menor e mais desprezível deles atrapalhe seus sonhos. Estou falando de uma substância de mais com mais de 4.200 substâncias tóxicas: O cigarro. LUCAS ALEXANDRE 

Álcool: Alegria instantânea que te leva a um abismo eterno. ÉVILLA DE MOURA 

A conscientização do perigo é o principal aliado contra o alcoolismo. ALLAN ALVES BORGES 

O primeiro gole foi só por curiosidade, e os outros, qual vai ser sua desculpa?. ANÔNIMO 

Acidentes de trânsito são a conseqüência mais grave do alcoolismo. Não queira esse peso na sua consciência.TATYANA DE OLIVEIRA 

Você pode até pensar em consumir uma bebida, não se iluda, ela é uma armadilha louca para consumir você. ROGER LEITE LUCENA 

Não faça de sua vida um campo de batalha contra esse vício, mas sim, nunca pense em lutar neste campo onde você perde tudo que foi conquistado no passado. LENON SOUSA DE BRITO 

Turma 171 – I

Com a bebida perde-se a vida, o amor e o carinho das pessoas que o cercam, já com a atitude e a consciência se reencontra a felicidade e uma nova forma de viver, livre! FERNANDA VEIDA SANTOS LIMA

Você não é preso por não consumir a bebida alcoólica, mas é livre pelo fato de não depender dela! ATOS FILIPE

Beber ou morrer: Eis a questão. RODRIGO MENEZES

Poucos momentos de felicidade após a bebida, tiram da sua vida grandes momentos. THAMYLA

Fumar prejudica sua saúde e o relacionamento com a sociedade. VARLEY SANTOS DE SÁ

O primeiro gole de álcool poderá transformar-se em um vício para toda a vida. IZABELLA MIKAELLA

Não caia nisso! Fumar te leva pro buraco. BIA

A falsa felicidade que a bebida lhe trás hoje é a verdadeira infelicidade de amanhã. Antes de beber, pense duas vezes e veja se vale a pena trocar momentos de lucidez por momentos de embriagues. TCHEUL’S LAYRA

Não faça acontecer aquilo que não vale a pena. LARISSA ARAÚJO

Turma 111 – I

O álcool sempre estará disponível para você, mas você nem sempre estará disponível ao álcool. LÍVIA MIRANDA E RICHELLY DAYENNE 

“Fumar é igual a um carro sem combustível, não leva a lugar nenhum, a não ser à morte”. WELINGTON CRUZ 

É talvez as maiores aventuras que vivi dependeram de amigos ou primos, não de qualquer coisa que m tira a lucidez. RIALA GONDINHO E JU PAZ 

Turma 122 – I

O álcool é igual um esporte radical, você vai e volta varias vezes, porém acontece algo errado e você acaba morrendo. THALYSSON P. CAVALCANTE 

Você não precisa beber pra provar que é homem. IGOR 

O álcool não precisa ser o seu porto seguro e muito menos o seu aliado, ele simplesmente pode ficar de lado. NICK 

Dê uma prova de amor para si mesmo: Diga não ao fumo. ANE KAROLINE 

A sua felicidade não se resume em um cigarro. Seja esperto, não entre nessa onda!. HELLEN REBECA 


Parabéns a todos!